Programa ambiental contribue em recuperação de área degradada
A maior parte das áreas degradadas no Amazonas está no Sul do Estado, nos Municípios de Apuí, Boca do Acre, Humaitá, Manicoré e sul de Lábrea
O pecuarista José Mario Resende levou três anos para recuperar o pasto de 270 hectares onde cria gado na Região Metropolitana de Manaus. Só conseguiu concluir a obra graças ao acesso ao crédito do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Assim como ele, outros pecuaristas e agricultores no Amazonas poderão acessar o programa ABC que terá a partir de amanhã um comitê local composto por profissionais que irão mapear os locais que necessitam do auxílio.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária no Amazonas (Faea), Muni Lourenço, representantes do Ministério da Agricultura, da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) constituirão o comitê. De acordo com Muni, o grupo deve ter cerca de dez profissionais.
Atualmente, a maior parte das áreas degradadas no Amazonas estão localizadas no Sul do Estado, nos Municípios de Apuí, Boca do Acre, Humaitá, Manicoré e sul de Lábrea.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amazonas tem 273 mil pessoas cadastradas como agricultor, pecuarista e extrativista.
Um destes é José Mario, que desmatou 270 hectares da fazenda São José para criar gado. Com o passar do tempo, a área ficou degradada, o pecuarista investiu recurso próprio para tentar financiar a recuperação, mas só conseguiu quando saiu o recurso do programa ABC, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O objetivo do programa, que já é uma realidade em outros 20 Estados brasileiros, é recuperar áreas da agricultura e pecuária degradadas, utilizando técnicas menos agressiva ao meio ambiente. O recurso pode ser financiado pelo o BNDES ou via o Banco no Brasil. Para tal é necessário apresentar um projeto.
No BB, o valor de empréstimo pode chegar a R$ 1 milhão por ano-safra. Pode ser financiado até 100% do valor do investimento e os encargos ao ano são de 5,5% sob o valor do empréstimo. Para quitar o débito, o banco delimitou prazos frente ao negócio em discussão.
No caso de projetos referentes à agricultura orgânica e de recuperação de pastagens, o prazo é de oito anos com até três anos de carência.
Fonte: A Crítica
Olá,li a matéria sobre a área que foi recuperada e estou fazendo meu projeto de TCC sobre esse assunto, gostaria de saber onde fica essa área e se ta disponível para estudo de campo?