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23 de janeiro de 2012

Municípios têm papel de destaque

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Com a repressão à madeira ilegal, que nos últimos anos ocasionou o fechamento de inúmeras serrarias da região, a prefeitura de Colíder (MT) utilizou o seu poder de compra para reposicionar a economia do município. Em lugar da atividade madeireira, a cidade tornou-se polo de prestação de serviços. Hoje mais de 90% das licitações públicas privilegiam empresas locais. “Os editais preveem critérios mínimos de ecoeficiência por parte dos fornecedores”, atesta Suenia Sousa, gestora do Centro Sebrae de Sustentabilidade, no Mato Grosso.

“Redução de desperdício e custos é a estratégia para a incorporação da sustentabilidade nas micro e pequenas empresas, que normalmente enfrentam dificuldades básicas de gestão e têm a questão ambiental como algo distante”, afirma Suenia. Nesse campo, diz ela, o papel dos governos municipais é chave. “Trabalhamos para unir as duas pontas no negócio”, completa. Por razões legais, é essencial a diversidade de empresas aptas ao fornecimento com critérios ambientais, o que favorece o processo participativo nas licitações e evita impugnações.

Além de fornecer produtos e serviços para as prefeituras, parte expressiva das 4,5 milhões de pequenas empresas brasileiras, que concentram 60% da mão de obra empregada no país, participa da cadeia de suprimento das grandes corporações – muitas das quais fornecem para os governos. “Buscamos internamente ser referência em construção de baixo impacto, compensação de emissão de carbono e compras que dão prioridade às certificações ambientais”, explica Suenia, lembrando que a capilaridade de uma instituição como Sebrae ajuda no processo.

O mesmo acontece com o sistema Sesc, o Serviço Social do Comércio, que começa a implantar métodos para a especificação ambiental de produtos e a avaliar a sustentabilidade na cadeia de fornecedores. “Contratamos uma consultoria para desenvolver um projeto de compras com os novos critérios”, informa Mario Salazini, coordenador do programa de sustentabilidade.

Apenas o departamento nacional da instituição, sem contar as 432 unidades locais nos Estados, tem poder de compra de R$ 25 milhões ao ano. Através de campanhas de conscientização e distribuição de canecas, o consumo de copos plásticos foi reduzido de 2 milhões para 700 mil unidades por ano. Em outra iniciativa, apenas transferindo os porta-guardanapos da entrada dos restaurantes para as mesas, foram economizados mais de 1 milhão de folhas de papel durante um ano.

“É uma economia que de alguma maneira compensa o maior custo que assumimos na aquisição de produtos ambientalmente corretos”, aponta Salazini. Ele explica: “há instrumento legal para darmos prioridade a esses critérios, mesmo envolvendo valores maiores”.

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