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14 de junho de 2016

Biotecnologia aumenta produção global de grãos

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De acordo com levantamento realizado pela consultoria inglesa PG Economics, denominado GM Crops: global socio-economic and environmental impacts 1996-2014, as culturas geneticamente modificadas (GM) favorecem a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis e proporcionam melhorias para a produtividade e renda do agricultor. Tanto, que em 19 anos de adoção da biotecnologia agrícola, as culturas GM foram responsáveis por uma produção adicional de 158,4 milhões de toneladas de soja e 321,8 milhões de toneladas de milho. Além disso, a tecnologia também contribuiu com um acréscimo de 24,7 milhões de toneladas de algodão e 9,2 milhões de toneladas de canola.
Essa produção extra se deve ao fato de as lavouras transgênicas permitirem que os agricultores reduzam perdas e adotem práticas mais sustentáveis, resultando em incremento de produtividade e, assim, reduzindo a pressão sobre florestas e zonas de preservação ambiental. Se a biotecnologia agrícola não estivesse disponível para os 18 milhões de produtores que a adotaram em 2014, a manutenção dos níveis de produção global teria exigido 20,7 milhões de hectares extras plantados com de soja, milho, algodão e canola. Essa área total é equivalente a um terço das terras agricultáveis do Brasil, mostra o estudo.
Outro benefício da biotecnologia agrícola apontado no relatório da PG Economics é a redução significativa das emissões de gases do efeito estufa. Isso porque como o manejo dessas culturas é mais fácil, há menor necessidade de utilização de combustíveis. Em 2014, essa diminuição evitou que 22,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono fossem jogadas na atmosfera, o equivalente à remoção de 10 milhões de carros das ruas por um ano. Para a bióloga e diretora-executiva do Conselho de Informações sobre B i o t e c n o l o g i a (CIB), Adriana Brondani, o levantamento da consultoria inglesa soma-se a outros trabalhos que comprovam que os transgênicos, além de seguros, trazem benefícios. Segundo ela, é cada vez maior o número de estudos científicos sobre transgênicos e todos eles têm confirmado que os organismos geneticamente modificados (OGM) são tão seguros para alimentação humana, animal e para o meio ambiente quanto as variedades convencionais.
Por fim, nos 19 anos de utilização da biotecnologia agrícola analisados pelo relatório, os ganhos econômicos globais com a adoção de transgênicos foram de US$ 150 bilhões (cerca de R$ 540 milhões). Dessa forma, quando os agricultores optam pelo cultivo GM, os benefícios econômicos são claros, e, em 2014, eles representaram um crescimento médio de US$ 100 por hectare. Em 2014, nos países em desenvolvimento, os agricultores receberam US$ 4,42 para cada dólar investido, enquanto o retorno para os agricultores dos países desenvolvidos ficou na casa dos US$ 3,14 por dólar investido.
Fonte: A Gazeta do MT

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