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13 de abril de 2021

Cooperativa dos Povos da Calha Norte do Pará comercializa 3,5 ton de cumaru com apoio do Imazon

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    Fotos: Coopaflora/Divulgação

    A Cooperativa Mista dos Povos e Comunidades Tradicionais da Calha Norte (Coopaflora) comercializou 3,5 toneladas de sementes secas de cumaru na safra de 2020, com coleta realizada entre agosto e outubro. O valor movimentado foi de R$ 177,8 mil durante esse processo. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (12) e é uma maneira de prestar contas sobre as ações da cooperativa.

    Criada em 2019, com sede em Oriximiná, região Norte do Pará, a Coopaflora visa fortalecer o extrativismo na região. Atualmente, ela recebe assistência técnica do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) para a comercialização de produtos não madeireiros oriundos da floresta.

    Segundo Rogério Pereira, diretor-presidente da Coopaflora, além do cumaru, os membros também atuam na coleta da castanha-do-pará e da copaíba. “A nossa safra é coletada de acordo com as demandas das empresas compradoras, possibilitando a venda sem o atravessador e renda constante”, explica. O lote de cumaru foi comercializado para uma empresa inglesa, para utilização em produtos cosméticos e medicinais.

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    Para o aperfeiçoamento das práticas comerciais, foram utilizadas metodologias participativas de organização da produção com objetivo de consolidar parcerias entre produtores e compradores, mesmo com as adversidades enfrentadas devido à pandemia da Covid-19. Rogério diz, ainda, que o volume de cumaru comercializado pelas populações tradicionais da Calha Norte vem se destacando nesta articulação entre as comunidades locais e a empresa de cosméticos, mostrando o potencial de geração de renda dos recursos da floresta.

    A articulação comercial possui o selo da iniciativa Origens Brasil, uma rede que promove negócios sustentáveis na Amazônia em áreas prioritárias de conservação, com garantia de origem, transparência, rastreabilidade da cadeia produtiva e o comércio ético.

    “Assim é possível a valorização dos extrativistas, através do aumento do preço da produção, bem como a consolidação de entrepostos comerciais locais que possibilitam o pagamento no ato da entrega do produto”, explica Rogério. 

    De acordo com a pesquisadora do Imazon que coordena os projetos na região Norte do Pará, Jakeline Pereira, as assistências estão sendo realizadas de forma remota para garantir a segurança sanitária de todos os envolvidos. “Como não conseguimos mais chegar às comunidades, apoiamos as instâncias locais para que elas realizem o trabalho de organização interna, como reuniões e assembleias com os associados e também as articulações necessárias para a venda dos produtos”, informa.

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    Sobre a Coopaflora A Coopaflora foi criada em 2019 para viabilizar o escoamento da produção extrativista e da agricultura familiar nos diferentes territórios do Norte do Pará, a partir da necessidade de uma estrutura comunitária para ampliar o volume de oferta para empresas, além de reforçar a união dos grupos étnicos na defesa dos seus territórios.

    Apesar de recém-criada, os membros da Coopaflora possuem larga experiência no território, bem como conhecimento dos gargalos e limitações das cadeias produtivas. Ainda, nos últimos anos, vem realizando operações de comercialização de produção de castanha-do-pará, pimenta indígena, copaíba e cumaru, com o selo Origens Brasil. Atualmente, sua abrangência inclui três grupos étnicos: quilombolas, indígenas e assentados, nos municípios de Alenquer (PA), Oriximiná (PA) e Nhamundá (AM).

    Fonte: Imazon

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