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26 de abril de 2021

PM prende moradoras que protestavam por água após rompimento de barragem no Maranhão

Notícias, Regional

    Maria Aldineia e Maria Valdiene integram o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em Godofredo Viana (MA)

    Vídeo divulgado pelo movimento mostra ação policial que resultou na prisão das duas manifestantes – Reprodução / MAB

    A Polícia Militar prendeu duas integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) na tarde do último domingo (25) no município de Godofredo Viana (MA). Maria Aldineia e Maria Valdiene participavam de um protesto que denunciava o desabastecimento de água no distrito de Aurizona, em decorrência do rompimento da maior barragem de ouro do país, há um mês.

    A barragem da mineradora canadense Equinox Gold, no extremo oeste do Maranhão, a 338 km da capital São Luís, se rompeu no dia 25 de março. A lama com rejeitos de mineração contaminou o rio Tromaí e dificultou o acesso a serviços em vários distritos próximos, bloqueando a estrada que dava acesso a Godofredo Viana.

    “O rompimento causou a contaminação das principais fontes de água doce da região, como o reservatório Juiz de Fora, principal fonte de água potável que abastecia diariamente toda a população do distrito de Aurizona, deixando mais de 4 mil habitantes a 30 dias sem acesso à água potável”, diz nota publicada pelo MAB também no domingo.

    Segundo o movimento, a ação da PM que prendeu as militantes foi truculenta e sem justificativas.

    ??LUTAR POR ÁGUA NÃO É CRIME! A Polícia Militar do MA acaba de prender de maneira truculenta duas lideranças atingidas em Aurizona: Maria Aldineia e Maria Valdiene. Os atingidos protestavam para exigir que a Equinox Gold retornasse o abastecimento de água #JustiçaParaAurizona pic.twitter.com/kJy9S78FE0

    — MAB (@MAB_Brasil) April 25, 2021

    O Brasil de Fato aguarda retorno da PM do Maranhão para comentar a acusação e atualizar o caso.

    A última informação obtida pela reportagem foi que Maria Aldineia e Maria Valdiene foram levadas ao município de Zé Doca, a 250 km do distrito onde moram, sem direito a receber a visita de advogados. 

    Fonte: Brasil de Fato

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