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26 de maio de 2021

Novo portal unifica dados estratégicos da agropecuária brasileira

Agronegócio, Notícias

    Observatório da Agropecuária é informatizado e aberto ao público

    A partir desta quarta-feira (25), qualquer cidadão pode ter acesso a mais de 200 bases de dados da agropecuária brasileira num ambiente único. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou o Observatório da Agropecuária, que unifica estatísticas e mapas georreferenciados (com coordenadas geográficas) de safra, de previsão climática, de crédito rural, do setor pesqueiro e das áreas produtoras.

    Embora a plataforma seja aberta ao público, algumas seções só estarão acessíveis a quem tem perfis cadastrados no Portal Gov.br. A consulta pode ser feita por painéis temáticos, como agropecuária sustentável e meio ambiente, aquicultura e pesca, crédito rural, produtos agrícolas, zoneamento agrícola de risco climático (Zarc) e solos brasileiros.

    “Estamos entregando para a sociedade esse instrumento fantástico. Temos um marco de informações atualizadas, dados consistentes para a tomada de decisões. Isso vai fazer com que o Brasil consiga, neste momento difícil que vivemos hoje, mudar sua imagem. Não haverá mais desconhecimento em relação à agropecuária brasileira. Aqui está o que é preciso conhecer do Brasil. O setor merece esta plataforma”, disse a ministra Tereza Cristina, no evento de lançamento do portal.

    Plataformas

    A Plataforma Estatística contém dados numéricos, tabelas e gráficos sobre diversos temas da agropecuária. A consulta pode ser filtrada por período, área (nível nacional, estadual e municipal) e por dados quantitativos e qualitativos. A Plataforma Geoespacial permite a visualização de mapas por camadas, com a geração de relatórios e painéis temáticos.

    O painel temático sobre o crédito rural baseia-se no Sistema de Operações do Crédito Rural e nos dados do Proagro, do Banco Central do Brasil. O usuário pode escolher a quantidade e o valor dos contratos em quatro finalidades: custeio, investimento, comercialização e industrialização. Os dados podem ser filtrados por período, fonte de recurso, programa, subprograma, atividade, região do país, estado e município.

    O painel Produtos Agrícolas traz informações sobre as principais culturas agrícolas (arroz, café, feijão, milho, soja e trigo), classificadas por tipo de cultivo, crédito, disponibilidades e mercado interno e externo. A seção sobre solos permite a visualização do percentual de área ocupada no Brasil e em cada unidade da Federação, com base no Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos).

    A área dedicada ao Zarc consolida informações de todas as portarias de zoneamento para cada cultura, grupo, período do ano e tipo de solo. O painel oferece ferramentas integradas para promover maior usabilidade e intuitividade na interpretação da informação, centralizando a tábua de risco, a relação de cultivares e mapas de visualização dos dados por município, estado e região.

    O portal traz uma biblioteca com publicações, como relatórios, informativos, revistas, planejamentos, boletins e cartilhas relacionadas à agropecuária. Até julho, o portal terá uma expansão e abrangerá os seguintes temas: assistência técnica, assuntos fundiários, agricultura familiar, pecuária de corte e comércio exterior.

    Expectativas

    Segundo o Ministério da Agricultura, o portal deve receber cerca de 1 milhão de consultas por semana. O site suporta 500 acessos simultâneos a suas bases de dados. Além do Ministério da Agricultura, o Observatório da Agropecuária integra dados dos seguintes órgãos vinculados à pasta, como Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

    A ferramenta também traz dados do Banco Central, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

    Por: Wellton Máximo
    Fonte: Agência Brasil

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