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4 de abril de 2022

DPE Amazonas apura possível conflito fundiário envolvendo terras indígenas em São Gabriel da Cachoeira

Notícias, Povos Tradicionais

Procedimento para Apuração de Dano Coletivo (PADAC) foi instaurado pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas – Polo do Alto Rio Negro, no dia 24 de março

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) instaurou um Procedimento para Apuração de Dano Coletivo (PADAC) com o objetivo de apurar possível sobreposição e conflito fundiário entre a Terra Indígena Cué-Cué Marabitanas e o assentamento Teotônio Ferreira, em São Gabriel da Cachoeira, a 850 km de Manaus. O PADAC foi instaurado no dia 24 de março.

O procedimento de apuração é motivado pelas informações colhidas em visita realizada [pela] Defensoria do Polo do Alto do Rio Negro no dia 12 de março de 2022 à Terra Indígena Cué Cué – Marabitanas, em São Gabriel da Cachoeira, as quais dão conta de possível sobreposição da área reivindicada com o Projeto de Assentamento Teotônio Ferreira, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

De acordo com a portaria de instauração do PADAC, a Defensoria oficiou à Diretoria de Proteção Territorial (DPT) da Funai para que, no prazo de 10 dias, apresente informações sobre o atual estágio de demarcação da Terra Indígena Cué-Cué Marabitanas, bem como encaminhe cópia integral do respectivo processo administrativo de demarcação.

A DPE-AM pediu informações também à Superintendência de Patrimônio da União, à Secretaria de Estado de Cidades e Territórios do Amazonas e à Secretaria Municipal de Assuntos Fundiários de São Gabriel da Cachoeira para que no prazo de 10 dias, informem se a região do Assentamento Teotônio Ferreira e da Terra Indígena Cué-Cué Marabitanas possuem áreas públicas, esclarecendo a situação fundiária, afetação e dimensão.

O procedimento leva em consideração também o objetivo da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de garantir aos povos e comunidades tradicionais o uso de seus territórios e o acesso aos recursos naturais que tradicionalmente utilizam para sua reprodução física, cultural e econômica.

“Os indígenas foram surpreendidos nos roçados que utilizam há gerações com a instalação de marcos do Incra”, afirma a defensora Isabela Sales, que atua no Polo do Alto Rio Negro. “Eles foram fazer o georreferenciamento (serviço de geolocalização/demarcação dos lotes Teotônio Ferreira) e esses marcos acabaram sendo instalados na área de uso dos indígenas Cué-Cué Marabitanas, já que não se sabe o limite específico da terra indígena”, completa.

Fonte: DPE AM

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