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14 de setembro de 2022

Após ação da PF no Pará, garimpeiros culpam indígenas e enviam carta com ameaças

Destaques, Notícias, Povos Tradicionais

Em carta escrita à mão, garimpeiros exigem que instituto saia da cidade e ameaça a vida das lideranças

Após ação da Polícia Federal (PF) contra o garimpo e desmatamento ilegal em Novo Progresso, Pará, o Instituto Kabu, que reune indígenas de 11 aldeias das Terras Indígenas Baú e Menkragnoti, recebeu uma carta anônima que ameaça indígenas e líderes locais por conta da operação da polícia. 

Na carta escrita a mão, a pessoa culpa os povos indígenas pelas ações policiais realizadas na região que destruíram equipamentos de atividades ilegais. “Vocês são os cupados (sic) disso chamando a atenção das autoridades”, afirma o texto. 

Além disso, eles dão um prazo de dez dias para que a Instituição feche as portas e fazem ameaças às lideranças e indígenas: “vocês tem dias para tira (sic) a Kabu da nossa cidade. Se daqui a dez dias vocês ainda estiverem aqui vãom (sic) sofrer consequência com as próprias vidas de vocês”.

No mês passado, a região de Novo Progresso foi alvo de uma ação da Polícia Federal, Ibama e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal, intitulada Operação Guardiões do Bioma. Alguns dos equipamentos usados nas ações ilegais foram queimados, o que é permitido pela lei, mas a destruição de máquinas sempre foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro. 

O Instituto Kabu reúne aldeias das Terras Indígenas Baú e Menkragnoti, localizadas no sul do Pará, onde vivem 193 famílias. A organização atua na proteção do povo Kayapó Menkragnoti. 

Em nota de esclarecimento, o Instituto rechaça as ameaças que os representantes, funcionários e familiares vêm recebendo relativas à sua suposta responsabilidade por operações da PF. Eles afirmaram que não possuem “qualquer tipo de ingerência sobre órgãos governamentais e nem poderes sobre as ações” e que já acionaram “as autoridades competentes para que busquem os responsáveis e garantam o cumprimento da lei”, afirma a nota.

Fonte: Amazônia.org.br

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