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1 de agosto de 2023

Em junho desmatamento na Amazônia desacelera

Meio Ambiente

No meio do ano, os índices de desmatamento reverteram a tendência de alta e apresentaram redução.  

O desmatamento na Amazônia registrou uma queda de 40,8% em comparação ao mesmo período do ano passado e 18,4% em relação ao mês anterior. Os dados do Instituto Especial de Pesquisa Espacial (INPE) apontam que a área perdida foi de 663 quilômetros quadrados (km²), totalizando 2.648,72 km² no acumulado dos seis, a menor área desde 2018. 

Dentre os estados da Amazônia Legal, o Pará foi o estado que mais perdeu cobertura florestal, concentrando 45,5% da área total desmatada no mês de junho, seguido por Mato Grosso (20,4%), Amazonas (19,5%), Rondônia (8,8%), Acre (2,7%). Já no acumulado semestral, o Mato Grosso ficou em primeiro lugar, seguido do Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre. 

Mato Grosso também teve altos índices de queimadas, o estado contabilizou o maior número de focos no período desde 2007. Foram 2447 focos de calor, registrando um aumento de 10,7% em relação a junho de 2022.  

No Maranhão houve um aumento de 45,6% no número de focos detectados, no total foram 1338, o número é o segundo maior da série histórica de registros do INPE, que teve início em 1998. O Pará e o Amazonas também seguiram a tendência de alta no número de focos computados, foram 682 e 213 respectivamente, ambos os números foram recordes da série histórica para o mês de junho, registrando um aumento de 22,7% e 159,7% em relação ao ano anterior. Já os estados de Rondônia, Acre e Roraima apresentaram queda no número de focos de queimada em relação aos detectados em junho de 2022.  

O total de foco ativos de queimadas em junho foi de 5.731 na Amazônia Legal, o número é um pouco superior à média computada desde 1998 e representa um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.  

Em relação às áreas protegidas, a mais afetada pelo desmatamento foi Área de Proteção Ambiental do Tapajós, no Pará, que perdeu a maior área de floresta (28,6 km2), seguida das Florestas Nacionais do Amana e do Jamanxim, Estação Ecológica da Terra do Meio e Reserva Extrativista Chico Mendes. 

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