
Nesta terça-feira (15), circulou pelas redes, principalmente em grupos de Whatsapp, um vídeo que distorce uma ação de queima controlada como um ato criminoso provocado pelos próprios brigadistas. O vídeo, que tem 1 minuto e meio de duração, traz imagens reais de uma equipe do ICMBio no entorno da Estação Ecológica de Taiamã, em Mato Grosso, porém com uma locução que dá a entender que os profissionais estão dando início a um incêndio florestal. Não está comprovado se a narração foi feita de brincadeira pelo brigadista que filmou a ação ou foi inserida depois para incriminá-los. O que é fato é que os brigadistas realizavam a queima prescrita, que tem como objetivo criar aceiros exatamente para evitar que o fogo se alastre com rapidez ou atinja áreas mais sensíveis às chamas – e não davam início a um incêndio.
Em nota, o próprio ICMBio esclarece que: “no vídeo, brigadistas do ICMBio realizam atividade de queima controlada. A prática serve para eliminar a matéria orgânica seca, de maneira programada e monitorada, e assim reduzir o combustível das queimadas”.
Segundo informações apuradas por ((o))eco, a atividade foi realizada na segunda-feira (14) de tarde em uma área mais úmida e direcionada a barrar uma frente de incêndio que avançava com mais força e oferecia riscos inclusive para Estação Ecológica Taiamã.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
— ICMBio (@ICMBio) September 15, 2020
No vídeo, brigadistas do @ICMBio realizam atividade de queima controlada. A atividade serve para eliminar a matéria orgânica seca, de maneira programada e monitorada, e assim reduzir o combustível das queimadas. pic.twitter.com/6mFIuGUW8T
Por: Duda Menegassi
Fonte: O Eco